Boa parte da discussão girava em torno do maior nome da pintura do século XX. Mais alguém aqui percebe que se trata de uma discussão infindável? Se continuarmos com o assunto, terei que me retirar – disse um cubista herético que poucos ouviram falar. O engraçado é que naquelas reuniões todos tinham a mesma cara afetada, e não passavam de comerciantes, advogados, assalariados, esposas que vinham de brinde, e claro, outros artistas. No final do encontro, tiravam duas ou três fotografias do grupo todo; meu irmão Gaston – ou Jacques Villon, como vocês devem conhecer – organizava a reunião e fazia questão da fotografia tirada duas ou três vezes, para todos aparecerem. Aqui estou eu, entre o Léger e o Juan Gris, na fileira da frente. Aqui o meu irmão. E aqui a mesinha com a jarra amarela que deve ter inspirado o Marcoussis. Isso, era amarela.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
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